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COLETA DE MATERIAL BOTÂNICO PARA HERBORIZAÇÃO EM FORMA DE EXSICATAS.

                                                                              

 

Trabalho de Tempo Comunidade de Taxonomia e Sistemática Vegetal

 

 

Julio Cesar Pires de Araujo

 

 

  1. 1.      Introdução

 

Toda pesquisa envolvendo vegetais origina a necessidade do registro biológico. Desta forma, a coleta e herborização adequada tornam-se uma prática imprescindível no campo da pesquisa, permanecendo em depósito os diversos espécimes. Por isso é importante que todos os setores da pesquisa biológica que desenvolvem estudos com vegetais, tenham a coleta de material botânico nos seus planejamentos de pesquisa, ou seja, formação de um herbário.

Um herbário consiste basicamente de coleções de material botânico provenientes de diversas regiões geográficas, servindo como documentação e referência de informação botânica para diversos fins, como: (1) Conservação florística; (2) Monitoramento ambiental; (3) Conhecimento da flora e seus recursos: alimentação, apicultura, paisagismo, compostos fitoterápicos etc.; (4) reconstituição palaeo-ecológica de uma região.

Desta forma este trabalho tem como objetivo em coletar material botânico, utilizando-se a técnica de secar plantas, que é conhecida como exsicata, junto a elas um relatório com suas características no campo, importância econômica e origem. A coleta foi dividida em dois tempos, (1) Coleta até Setembro de 2011 e (2) Coleta a partir de Setembro de 2011. Sendo, dez exsicatas no total, cinco cultivar e cinco nativas. 

 

  1. 2.      Coleta e Herborização

 

Para a obtenção de amostras botânicas é necessário: tesoura de poda, facão, podão, prensa (a prensa é formada por duas grades formada de sarrafos de madeira, com 40 cm compr. e 30 cm larg., acompanhada por papelões de espessura dupla com as mesma dimensões, jornais, duas cordas ou cordões grossos para amarração) e fichas de campo  (foto 1).

De um modo geral, só plantas férteis, contendo flores e/ou frutos, devem ser coletadas. Isto porque estas estruturas são essenciais para a identificação das plantas.

Foram coletadas amostras o suficiente para possibilitar a identificação e caso alguma amostra não de certo (pelo menos 5 amostras cada). Além disto, procura-se representar, sempre que possível, a variação existente na população e no próprio indivíduo. Nas fichas, também registrar: nome (s) do (s) coletor (es); data de coleta (dia/mês/ano); localização, fornecendo referências geográficas, município, estado e, sendo possível, coordenadas; tipo de vegetação e substrato.

As amostras foram prensadas e desidratadas. A prensagem consiste em manter o material coletado sob pressão para se obter um exemplar dessecado e livre de enrugamentos. Para isto, as amostras devem ser colocadas entre folhas de jornal dobrado, dispostas na seguinte ordem: grade de madeira, papelão, folhas de jornal com as amostra e sua ficha de campo; papelão, outra amostra e assim sucessivamente, até fechar com a segunda grade de madeira. Finaliza-se o conjunto pela amarração com cordas. A secagem deve ser realizada em estufas ou, quando não disponível, em calor ambiente, quando então o jornal deverá ser trocado diariamente. 

As exsicatas deveram ser confeccionadas com cartolina branca (41 alt. X 31 larg.) e papel madeira (ou kraft ouro) (41 alt. X 62 larg.), este dobrado ao meio e envolvendo a cartolina). As amostras devem ser montadas com linha de algodão “0” ou tex 230, extra forte ou fita gomada.